Universidade Lusófona do Porto
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A forma da cidade importa?

A forma da cidade importa?

CITTA4Talks, 4 de Abril, 17:30

 

 

 

 

 

 

 

A Área Temática Transversal de Morfologia Urbana do CITTA (Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente, FEUP/FCTUC), realiza no próximo dia 4 de Abril, às 17:30, na Galeria da Biodiversidade (Rua do Campo Alegre 1191, Porto), a segunda CITTA4TALKS sob o tema ‘A forma da cidade importa?’.

Partindo do trabalho desenvolvido pelos membros desta área temática ao longo dos últimos anos, pretende-se debater a influência dos elementos estruturantes da forma urbana num conjunto de aspetos fundamentais da nossa vida diária nas cidades, desde a dimensão socioeconómica à ambiental.

O debate inclui a participação dos membros da área temática:

Vítor Oliveira

Carla Gonçalves

Miguel Serra

Vinícius Netto

E dos convidados:

Helena Madureira

Rui Azevedo

Paulo Pinho

A conversa será posteriormente alargada à audiência.

Ciclo de conferências do projeto à obra: OODA

A OODA foi fundada em 2010, após estadias dos seus sócios em Londres e
Roterdão. O contraste entre essas realidades e a portuguesa inspirou a criação do
estúdio, com o objetivo de desafiar e transformar o modelo arquitetónico
tradicional na prática e promoção da arquitetura.
Com uma abordagem simultaneamente local e global, o estúdio visa divulgar a
arquitetura regional internacionalmente, ao mesmo tempo que promove ideias
internacionais em Portugal, tendo atualmente 13 obras em curso.
O método de trabalho resulta da combinação de um amplo número de referências,
narrativas e linguagens formais, convergindo para expressar uma opinião
ponderada e significativa acerca do processo arquitetónico em todas as suas
vertentes.
Liderada por Diogo Brito, Rodrigo Vilas-Boas, Francisco Lencastre, João Jesus e
Julião Pinto Leite, a equipa é atualmente composta por mais de 50 colaboradores
de diferentes nacionalidades. Os projetos desenvolvidos abrangem diferentes
escalas e programas, desde residências singulares a grandes edifícios e hotéis,
design de interiores a edifícios institucionais e planos de urbanização.
Recentemente, a OODA ampliou as suas instalações, contando atualmente com
dois escritórios, um em Matosinhos, Porto, e outro em Lisboa, justificado pelos
investimentos e desenvolvimentos em curso no Sul do país. Num futuro próximo,
pretende expandir internacionalmente.
Julião Pinto Leite
Julião Pinto Leite frequentou a Licenciatura em Arquitetura na Faculdade de
Arquitectura da Universidade do Porto, tendo concluído em 2007 com um estágio
académico no gabinete Serôdio Furtado & Associados.
Entre 2008 e 2009, colaborou como arquiteto no gabinete Allies and Morrison em
Londres, Reino Unido. Em 2010, de regresso ao Porto, juntou-se ao gabinete de
José Carlos Cruz onde colaborou como arquiteto e coordenador até 2018.
Em 2018, foi convidado para sócio na OODA, onde tem desenvolvido projetos como
o Hoso, no Porto, a Torre 15, em Leça da Palmeira, e a Casa CM, em Oeiras.
Frequentemente convidado a participar em conferências e palestras de
arquitetura, Julião foi orador na Archi Summit 2022, cujo tema era ‘Escala e
Impacto’. Mais recentemente, participou no ‘Symposium on Renewable Energies
Sustainable Architecture’, realizado na Galiza, Espanha.
Foi distinguido com o prémio European 40 Under 40 Award 2022-2023,
organizado pelo Museu Athenaeum de Chicago em colaboração com o Centro
Europeu de Arquitetura, Arte, Design e Estudos Urbanos.
Para além da arquitetura, dedica-se à ilustração, uma vocação e motivação mais
do que um passatempo.

Sophia Journal

Lançamento online [acesso Livre] |  Volume 8, No. 1 | Landscapes of Care: photography, film, modern architecture and landscape heritage

O Volume 7 da publicação Sophia Journal | Landscapes of Care: photography, film, modern architecture and landscape heritage encontra-se disponível online com acesso livre em https://www.up.pt/revistas/index.php/sophia/issue/view/75

Landscapes of care: photography, film, modern architecture and landscape heritage aborda as práticas fotográficas e visuais contemporâneas que se centram na forma como a arquitetura, entendida num sentido lato, pode ajudar a curar um planeta destruído. O conceito de “Landscapes of Care” tem sido cada vez mais adotado por diversas áreas de estudo, desde a geografia da saúde às artes, à arquitetura e à preservação do património. É aqui utilizado para compreender e documentar a arquitetura moderna, o edifício, a cidade e o território como organismos vivos e inclusivos, bem como recursos patrimoniais para a sustentabilidade global. A arquitetura moderna é um “património em risco”, uma vez que pertence a um passado recente que ainda não foi suficientemente reconhecido pelas autoridades, pelos estudiosos e pelo público em geral. O nosso objetivo é explorar as formas como a fotografia e o filme podem ser utilizados como instrumentos significativos de investigação sobre as dimensões socioeconómicas, políticas, históricas, técnicas e ecológicas da arquitetura moderna, da cidade e do território.

Criada em 2016 e editada pelo grupo de investigação Arquitectura, Arte e Imagem (AAI) do Centro de Estudos em Arquitectura e Urbanismo (CEAU) da FAUP, a revista Sophia Journal é uma publicação académica anual indexada com revisão por pares dedicada à divulgação de artigos críticos e ensaios visuais exploratórios sobre o universo da Arquitetura, Arte e Imagem. Todas as edições da Sophia Journal, bem como os artigos e ensaios visuais publicados, são de acesso livre.

O atual terceiro ciclo temático de Sophia Journal “Landscapes of Care” tem como objetivo debater e publicar trabalhos de diversos fotógrafos e investigadores cujos projetos utilizam a imagem, com especial enfoque na fotografia, enquanto forma de expressão artística e instrumento significativo de investigação sobre a arquitectura e de como esta prática e disciplina pode ajudar a cuidar de um planeta em vias de destruição.

O conceito de “landscapes of care” tem sido progressivamente adoptado em várias áreas do conhecimento, desde a geografia da saúde até às artes e à arquitectura. Permite-nos entender a arquitectura, e os temas conexos da cidade e do território, enquanto organismos vivos e inclusivos, constituídos por paisagens multifacetadas com espacialidades sociais e organizacionais complexas, que incorporam a diferença e o/a outro/a, tudo o que é estranho, desconhecido, indígena, humano e não humano.

Mais informação em:

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Research group:  Architecture, Arte and Image — AAI CEAU.FAUP